Israel ataca o Iêmen

Neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram alvos houthis no território iemenita, a cerca de 1.800 quilômetros da fronteira israelense, em uma operação de grande escala que envolveu o envio de dezenas de aeronaves de combate, reabastecimento e reconhecimento.

Os bombardeios tiveram como alvo instalações rebeldes iemenitas nas áreas portuárias de Ras Isa e Al Hodeida. Os alvos das aeronaves israelenses incluíam usinas de energia e um porto "usado para importar petróleo utilizado pelo regime terrorista Houthi para transportar armas iranianas para a região, bem como suprimentos militares e petróleo bruto", disseram os militares israelenses.

A operação foi lançada em resposta aos recentes ataques do Iêmen contra Israel. "No ano passado, os houthis estavam operando sob a direção e o financiamento do Irã e em cooperação com as milícias iraquianas para atacar o Estado de Israel, minar a estabilidade regional e interromper a liberdade global de navegação", disseram as FDI.

Como resultado do bombardeio israelense, quatro pessoas foram mortas e 29 ficaram feridas, informou o ministério da saúde local.

"Sabemos como ir muito longe, sabemos como ir ainda mais longe e sabemos como atingir com precisão. Isso não é uma mensagem, é uma ação. Uma ação que transmite uma mensagem", comentou o chefe do Estado-Maior das FDI, Herzi Halevi, sobre os ataques ao Iêmen.

A mídia no domingo relatou mais de 10 ataques aéreos do país judeu contra o porto e a estação de energia de Al Hodeida, localizada no oeste do Iêmen, na costa do Mar Vermelho.

Na última sexta-feira, os houthis afirmaram ter lançado com "sucesso" um ataque com um míssil balístico Palestina 2 contra um alvo militar israelense em Tel Aviv. Além disso, o grupo rebelde relatou ter atacado um alvo vital na área de Escalon usando um veículo não tripulado Jaffa.