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Hungria adere ao grupo "Amigos da Paz" de China e Brasil para resolução de conflito ucraniano

O ministro das Relações Exteriores da Hungria destaca a necessidade de negociações para resolver o conflito na Ucrânia.
Hungria adere ao grupo "Amigos da Paz" de China e Brasil para resolução de conflito ucranianoGettyimages.ru / Mary Altaffer-Pool

A Hungria decidiu se unir ao grupo "Amigos da Paz", criado por China e Brasil para buscar um acordo sobre o conflito ucraniano, afirmou o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, ao canal M1.

Szijjarto explicou que a formação do grupo foi motivada pelo cansaço do Sul Global diante da postura da comunidade transatlântica, que, segundo ele, "acrescenta mais lenha à fogueira" do conflito na Ucrânia, sem oferecer uma solução. Ele informou que os organizadores da reunião convidaram, além da Hungria, mais dois países europeus: França e Suíça.

O trabalho do grupo é baseado na iniciativa de paz proposta por China e Brasil para resolver o conflito. A Hungria apoia e está disposta a promover essa proposta, declarou o ministro húngaro.

Szijjarto ressaltou que a principal mensagem da reunião é que não há solução militar para o conflito na Ucrânia, sendo possível resolvê-lo apenas por meio de negociações. Ele destacou que quanto mais cedo as negociações começarem, mais vidas serão salvas e o risco de uma escalada do conflito será reduzido.

  • China, Brasil e outros países do Sul Global pretendem criar uma plataforma chamada "Amigos da Paz" para encontrar uma solução para a "crise ucraniana", anunciou, na quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, na Assembleia Geral da ONU em Nova York.
  • Espera-se que representantes de países como México, Colômbia, Indonésia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, África do Sul, Egito e outros participem da reunião.