O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, reuniu-se com o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, na Trump Tower, em Nova York, nesta sexta-feira. Após cumprimentá-lo, o republicano disse que era "uma honra".
Em uma coletiva de imprensa conjunta, Trump sugeriu que tentará mediar o fim do conflito na Ucrânia, trabalhando "com ambos os lados para tentar resolvê-lo". Nesse sentido, o ex-presidente disse que tem "um relacionamento muito bom" com o presidente russo, Vladimir Putin.
No mesmo contexto do conflito russo-ucraniano, o candidato republicano reiterou que está disposto a "trabalhar arduamente com ambos os lados para tentar resolver isso e chegar a um acordo"."[O conflito] tem que acabar em algum momento", enfatizou.
Trump continuou afirmando que, caso vença a eleição, será capaz de resolver a questão "muito rapidamente". "Acho que bem antes de 20 de janeiro, antes de eu tomar posse,[...] conseguiremos chegar a um acordo que seja bom para os dois lados. Está na hora", garantiu.
"Se o outro lado vencer, acho que vocês não terão vitórias em nada", alertou.
Por sua vez, Zelensky agradeceu a Trump por ter se reunido com ele, e disse que considera "muito importante" manter os EUA informados sobre os próximos passos na Ucrânia, e discutir com ele todos os "desafios e detalhes".
"Acho que temos uma visão comum de que a guerra na Ucrânia tem que parar [...] e a Ucrânia tem que prevalecer", disse Zelensky, acrescentando que esperava que o apoio dos EUA continuasse muito forte, independentemente de quem ganhasse a eleição presidencial. "Esperamos que a força dos Estados Unidos seja forte e estamos contando com ela. É por isso que decidi me reunir com os dois candidatos", disse.