Trump: EUA devem se retirar do conflito ucraniano

"Eu vou conseguir fazer isso. Vou negociar, vou nos tirar de lá. Devemos nos retirar", reiterou o republicano.

Os EUA precisam de uma estratégia para abandonar o conflito ucraniano, declarou na terça-feira o candidato republicano à presidência norte-americana, Donald Trump, a seus apoiadores durante um comício de campanha eleitoral.

"Biden e Kamala nos colocaram nesta guerra na Ucrânia, e agora não conseguem nos tirar dela", disse o candidato à multidão em Savannah, Geórgia, na terça-feira, reiterando sua promessa de acabar com o conflito imediatamente se for reeleito.

"Acho que estamos presos a essa guerra, a menos que eu seja o presidente. Eu vou conseguir fazer isso. Vou negociar, vou nos tirar de lá. Devemos nos retirar. Biden diz: 'Não sairemos até vencermos'", declarou o ex-presidente dos EUA.

"O que acontecerá se os russos vencerem? É isso que eles fazem - eles lutam em guerras. Como alguém me disse um dia, eles venceram Hitler, venceram Napoleão. É isso que eles fazem. Eles lutam. E isso não é agradável", afirmou Trump.

Fim do conflito

Trump tem reiterado que, se voltar à presidência dos EUA, firmará um acordo de paz entre Moscou e Kiev "em 24 horas". De acordo com seu candidato à vice-presidência, J.D. Vance, o plano de Trump incluia a criação de uma zona desmilitarizada reforçada e garantias de que Kiev não se juntaria à OTAN.

O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, em uma entrevista à CNN em 15 de setembro, afirmou que as palavras de Trump eram mera "promessa retórica" feita para ganhar apoio de eleitores.

Zelensky está atualmente nos EUA, onde deve se reunir com o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e membros do Congresso para apresentar-lhes seu "plano de vitória".