Operação Integration: Gusttavo Lima tem prisão decretada

Gusttavo Lima, maior nome do Sertanejo brasileiro, teve um mandado de prisão decretado pela Justiça de Pernambuco no contexto da Operação Integration, que investiga uma suposta organização criminosa que estaria lavando dinheiro oriundo de jogo do bicho e apostas esportivas. 

Antes da decretação da prisão de Lima, que se apresentou no Rock in Rio neste domingo, a Operação Integration também levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Bezerra, além do empresário Darwin Henrique da Silva Filho - dono da Esportes da Sorte.

Conforme apuração da mídia local, o cantor tornou-se alvo direto das investigações depois da política ter descoberto que sua empresa, Balada Eventos de Produções Ltda, recebeu mais de R$ 8 milhões da Esportes da Sorte. A empresa, que teve R$ 20 milhões bloqueados, ''teria negociações cruzadas de aeronaves com outros acusados de integrar o esquema''.

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"Eu não tenho nada a ver com isso, me deixem fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado", declarou Lima no início de setembro, quando uma de suas aeronaves foi vendida para José André da Rocha Neto - dono da Vai de Bet. "Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e isso não se negocia".

"Em relatório, a Polícia Civil cita outro episódio em que a empresa de Gusttavo Lima teria adquirido um helicóptero EC 1230 B4, cujo operador é a Supreme Marketing e Publicidade Ltda, também ligada ao dono da Vai de Bet", explica o Diário de Pernambuco.

Operação Integration

A Operação Integration investiga uma suposta organização criminosa operando "no ramo das bets, mas o crime de origem diz respeito aos jogos não autorizados pela legislação", explicou o delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, à Agência Brasil. 

"Ou seja, as bets e outras empresas eram utilizadas na lavagem do dinheiro oriundo deste ramo ilegal de jogos”, acrescentou Rocha.