País do BRICS está a caminho de se tornar a terceira maior economia do mundo

A Índia se tornou a grande economia de crescimento mais rápido nos últimos anos.

A economia da Índia está a caminho de se tornar a terceira maior do mundo, passando para a categoria de renda média alta em menos de uma década. Atualmente, sua economia é a quinta maior do planeta, com um produto interno bruto (PIB) de US$ 3,38 trilhões, atrás dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.

De acordo com as projeções da agência de classificação norte-americana S&P Global, o tamanho do PIB nominal do país quase dobraria para mais de US$ 7 trilhões até o ano fiscal de 2030-31, se o crescimento anual projetado de 6,7% for alcançado.

Dados positivos

A esse respeito, o relatório, divulgado na quinta-feira, informa que o país se tornou a principal economia de crescimento mais rápido nos últimos anos, com uma perspectiva favorável de médio prazo. No ano fiscal até março de 2024, o crescimento surpreendeu positivamente em 8,2%, superando a estimativa anterior do governo de 7,3%.

Nessa linha, houve um aumento nas novas encomendas de exportação de bens e serviços, complementando a demanda interna dinâmica na Índia e impulsionando a expansão do total de vendas e da atividade comercial, observa-se.

Além disso, em um contexto em que fortes reservas externas são cruciais para lidar com os riscos globais, as reservas da Índia são resistentes em comparação com as de outros países. O relatório observa que o país tem fortes reservas cambiais de mais de US$ 650 bilhões graças às políticas de consolidação fiscal.

Desafios para sustentar o crescimento

No entanto, a S&P adverte que, para sustentar o crescimento econômico, o governo indiano deve introduzir reformas para melhorar as transações comerciais e a logística, que estão atrasadas em relação aos países da região, bem como aumentar o investimento do setor privado e reduzir a dependência do capital público.

"Igualmente importante é limitar a inflação dos alimentos, abordando os impedimentos estruturais e os riscos climáticos, bem como promover as condições para uma política monetária favorável", acrescenta.