Funcionários de alto escalão da administração norte-americana não esperam que um cessar-fogo na Faixa de Gaza seja alcançado durante o mandato do presidente Joe Biden, informou na quinta-feira a agência de notícias Wall Street Journal (WSJ).
O jornal citou conversas privadas com vários políticos dos EUA, que falaram sob condição de anonimato. "Nenhum acordo é iminente", afirmou um funcionário anônimo ao WSJ, acrescentando: "Não tenho certeza de que esse acordo seja garantido".
Esforços em vão?
Um funcionário de um país árabe disse ao WSJ que "agora não há mais chance disso acontecer", referindo-se à possibilidade de acabar com o conflito entre Israel e o Hamas, especialmente após explosões de dispositivos eletrônicos no Líbano. "Todos estão esperando para ver o que ocorrerá após as eleições. O resultado determinará o que pode acontecer no próximo governo", acrescentou.
- Os EUA, junto com mediadores do Catar e do Egito, têm tentado há meses negociar um acordo de troca de reféns entre Israel e Hamas, além de um cessar-fogo em Gaza.
- Em agosto, o presidente norte-americano declarou a repórteres que as partes estavam "mais perto do que nunca" de um acordo, enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou no início de setembro que Israel e Hamas haviam concordado em "mais de 90%" em um acordo preliminar.