As Forças de Defesa de Israel alegaram ter realizado um ataque "direcionado" nesta sexta-feira em Beirute, capital do Líbano.
O Exército israelense afirma que, até o momento, não houve nenhuma mudança nas diretrizes em relação aos civis, e que mais detalhes sobre o ataque serão disponibilizados em breve. De acordo com a imprensa libanesa, a ação ocorreu no subúrbio de Dahiyeh.
Um correspondente da Al-Manar relata que as ambulâncias estão transportando vítimas, incluindo crianças, na área de Al-Qaim, nos subúrbios ao sul de Beirute.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano informou que o ataque teve como alvo um apartamento em um dos edifícios residenciais na área de Al Jamous, deixando cinco crianças mortas até o momento.
De acordo com fontes de segurança citadas pela mídia israelense, o ataque teve como alvo Ibrahim Aqil, membro do Conselho da Jihad, o mais alto órgão militar do Hezbollah.
Aqil é acusado de bombardear a embaixada dos EUA e o quartel dos fuzileiros navais em Beirute em 1983, sendo procurado pelo FBI.
- Uma série de explosões de dispositivos eletrônicos no Líbano em 17 e 18 de setembro matou mais de 30 pessoas e feriu milhares. O Hezbollah e as autoridades libanesas culparam Israel pela "agressão criminosa".
- O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, classificou as explosões, que deixaram dezenas de mortos e mais de 2.500 feridos, como um "massacre" e uma "declaração de guerra" contra o povo libanês, prometendo que Israel receberia uma "punição justa".
- Israel não confirmou sua responsabilidade pelo ataque. Enquanto isso, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, aprovou na quarta-feira planos defensivos e ofensivos para as tropas no norte do país, na fronteira com o Líbano.