Suspeito de tentar matar Trump é apoiador de grupo neonazista ucraniano, afirma congressista
Ryan Wesley Routh, o suposto autor da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ocorrida no domingo em seu clube de golfe em West Palm Beach, Flórida, foi identificado em um vídeo apoiando o batalhão Azov, um grupo neonazista ucraniano, de acordo com a congressista republicana Marjorie Taylor Greene.
Greene pediu que o governo fornecesse informações a respeito de Routh, destacando que “o governo conhece todos os americanos que viajam para a Ucrânia”. Ela também mencionou a necessidade de mais informações sobre Thomas Crooks, o atirador que feriu Trump na orelha em um comício na Pensilvânia há dois meses. “O Congresso deve exigir respostas”, afirmou Greene em uma postagem na rede social X.
A congressista anexou uma captura de tela de um vídeo postado em uma página de apoio ao batalhão Azov, mostrando um homem que parece ser Routh. O clipe foi inicialmente publicado em maio de 2022, durante o cerco das tropas russas à siderúrgica Azovstal em Mariupol, que resultou no cativeiro de vários membros do grupo, muitos com tatuagens neonazistas.
Em outra publicação, Greene compartilhou capturas de tela das contas de redes sociais do suspeito, observando que ele “é obcecado pela guerra na Ucrânia”. A congressista também lembrou que Donald Trump prometeu “repetidamente” acabar com o conflito ucraniano.
O suposto agressor também teria feito postagens em sua conta no X tentando “recrutar” ex-soldados afegãos para lutar ao lado dos ucranianos, mas aparentemente não obteve sucesso e desistiu após meses de tentativa.