No contexto do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20, realizado recentemente na Chapada dos Guimarães (MT), Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do Brasil, reuniu-se com Ma Youxiang, vice-ministro de Agricultura e Assuntos Rurais da China.
"A China é um grande exemplo de desenvolvimento econômico. Vejo as oportunidades de ampliar a evolução social das nossas populações através de relações comerciais mais fortalecidas. É muito importante o desenvolvimento tecnológico das nossas agropecuárias de forma sincronizadas, nas universidades, investindo em tecnologias e ações técnicas", afirmou Fávaro, citado pelo portal Band.
Conforme as informações do veículo, os dois representantes discutiram maneiras de incorporar a tecnologia ao processo produtivo e à segurança alimentar, visando aumentar a produtividade, a quantidade de produtos a serem comercializados e a garantia de uma otimização da fiscalização de qualidade. A China, líder global em inovação agrícola, é referência no setor.
Em junho, conforme noticiado pela RT Brasil, uma consultoria internacional renomada informou que a partir de 2025, a China pode deixar de comprar soja dos EUA para abastecer-se somente com o produto brasileiro.
De acordo com a mídia especializada, o Brasil precisa modernizar significativamente as suas capacidades produtivas se quiser aproveitar essa significativa demanda adicional:
''Para compensar a oferta dos norte-americanos, o Brasil teria de exportar quase 100 milhões de toneladas apenas para a China. Hoje, tecnicamente, isso não é possível'', observa um analista do Canal Rural.
"O biodiesel hoje já consome perto de 20 milhões de toneladas de soja, a indústria de esmagamento para fazer farelo também demanda um volume importante", conclui.