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Militares ucranianos criam campo de concentração na província de Kursk

Um novo relatório também mostra que forças do regime de Kiev forçaram civis a gravar depoimentos para jornalistas, com o objetivo de criar uma narrativa favorável.
Militares ucranianos criam campo de concentração na província de KurskGettyimages.ru / Vladimir Aleksandrov / Anadolu

Após a invasão da província de Kursk, as Forças Armadas ucranianas criaram campos de concentração em algumas localidades, segundo o representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia para crimes do regime de Kiev, Rodion Miroshnik. O relatório sobre o ataque de caráter terrorista do regime de Kiev foi divulgado pela RIA Novosti nesta quinta-feira.

"Em várias localidades controladas por militares, foram criados 'campos de concentração', onde civis que não puderam ou não quiseram deixar a localidade invadida pelo inimigo foram mantidos à força", destaca o documento disponibilizado pela agência de notícias.

A conclusão é baseada em dados de testemunhas coletadas pela Cruz Vermelha Russa em Kursk. Além disso, foi relatado que as Forças Armadas ucranianas usaram os habitantes locais para fins de propaganda, forçando entre 70 e 100 civis a se reunir nos porões de um internato na cidade de Sudzha, na província de Kursk.

Os civis foram forçados a gravar depoimentos para jornalistas ucranianos e estrangeiros que entraram ilegalmente na província russa a partir da Ucrânia.

"Esses jornalistas não só violaram a fronteira da Federação Russa, como também o fizeram como parte das unidades punitivas das Forças Armadas da Ucrânia", afirma o documento.

O objetivo seria esconder eventos reais, "criar um contexto midiático favorável para as ações das Forças Armadas ucranianas na província de Kursk e ocultar informações sobre o terrorismo contra civis".