Na terça-feira, em São Petersburgo, iniciou-se a décima quarta edição da reunião de representantes de alto nível de países do BRICS e BRICS+. O evento será dedicado sobretudo a questões de segurança, e vai durar até quinta-feira.
Além de questões importantes para a paz regional e internacional, a cúpula, tradicionalmente, discute áreas promissoras de interação entre os Estados participantes.
O Brasil está sendo representado por Celso Amorim, diplomata renomado e assessor especial do presidente Lula da Silva para assuntos internacionais. O evento conta ainda com a presença de figuras como Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China e Aleksandar Vulin, vice-primeiro ministro da Sérvia.
A participação do presidente russo, Vladimir Putin, não está descartada, conforme comunicado pelo seu porta-voz, Dmitry Peskov, mencionado pela mídia russa.
Na terça-feira, ainda em Moscou, Amorim reuniu-se com Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, para discutir uma série de assuntos.
Durante o encontro, os dois discutiram "questões internacionais atuais, incluindo a crise ucraniana", informou a embaixada da Rússia no Brasil. O cronograma dos próximos contatos entre os dois diplomatas também foi abordado, sobretudo "no âmbito da presidência russa do BRICS e da presidência brasileira do G20".