Imprensa turca: Kiev mantém contato com terroristas na Síria

O regime de Kiev tem um histórico longo de vínculos com grupos terroristas, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Autoridades ucranianas têm mantido contato com terroristas há bastante tempo, inclusive utilizando-os em ataques contra cidadãos russos, denunciou nesta terça-feira Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Zakharova fez essas declarações ao comentar uma reportagem do jornal turco Aydinlik, que revelou que Kiev esteve em negociações com a organização jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS), na Síria, com o objetivo de envolvê-la em operações contra a Rússia.

A reportagem detalha que uma delegação ucraniana se encontrou, em 18 de junho, com Heysem Omeri, um dos líderes do grupo, sob medidas de segurança reforçadas.

Segundo o jornal, na reunião, a delegação da Ucrânia teria exigido a libertação do líder terrorista Omar al Shishani e de alguns militantes radicais chechenos e georgianos, oferecendo, em troca, 75 drones.

De acordo com o Aydinlik, representantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que se opõem ao governo da Turquia, afirmaram que, em agosto, os terroristas do HTS aceitaram as condições da Ucrânia, libertaram vários radicais e receberam os drones, mas ainda não há confirmação oficial.

"Longo histórico"

"O regime de Kiev tem um longo histórico de relações com grupos terroristas: participação em ataques contra cidadãos russos, troca de informações e tecnologia, além do uso de táticas de 'falsa bandeira'", escreveu Zakharova em sua conta no Telegram.

A porta-voz enfatizou que "o problema é ainda maior". "A própria [rua] Bankovaya [onde está localizado o Gabinete de Vladimir Zelensky] se tornou um novo grupo terrorista internacional, com Washington e Londres tradicionalmente por trás", ressaltou a porta-voz.