Líder de país da OTAN acusa a comunidade internacional de ignorar "tropas nazistas" ucranianas

"Todos nós falamos de fascismo, nazismo e, ao mesmo tempo, toleramos silenciosamente as unidades que existem na Ucrânia", declarou o Robert Fico, enfatizando a necessidade de educar as novas gerações sobre os crimes cometidos pelos nazistas.

O chefe de governo eslovaco, Robert Fico, fez na segunda-feira um discurso no Museu do Holocausto, localizado no antigo campo de concentração de Sered na Eslováquia, destacando a necessidade de educar as novas gerações sobre os crimes cometidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e criticando os países que fecham olhos para os nazistas modernos.

"Todos nós falamos de fascismo, nazismo e, ao mesmo tempo, toleramos silenciosamente as unidades que existem na Ucrânia; é bastante claro que pertencem a grupos que hoje são proibidos e que consideramos perigosos. Como esse é um confronto geopolítico, ninguém se importa", cita a mídia local as palavras do primeiro-ministro eslovaco.

"A comunidade internacional tem de reconhecer que as tropas que usam símbolos nazistas e frequentemente se comportam dessa maneira não deveriam lutar na Ucrânia", afirmou Fico.