O recém-nomeado ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrey Sibiga, já definiu as prioridades que o Ministério das Relações Exteriores discutirá com seus parceiros e aliados ocidentais: "Armas, armas, armas" e a possibilidade de usá-las "sem restrições".
"As prioridades da diplomacia ucraniana estão intrinsecamente ligadas à implementação de tarefas muito concretas, tangíveis e vitais. A tarefa número um dos diplomatas ucranianos - de embaixadores a delegados - é garantir a capacidade defensiva da Ucrânia. Armas, armas, armas", afirmou Sibiga em uma declaração publicada no Facebook* na sexta-feira.
Outra prioridade fundamental para a diplomacia ucraniana será buscar "a remoção de todas as restrições artificiais ao fornecimento de armas ocidentais e seu uso na Rússia", informou, acrescentando que "não deve haver restrições ao direito de autodefesa".
Sibiga foi nomeado como o novo ministro das Relações Exteriores na quinta-feira pelo parlamento, substituindo Dmitry Kuleba, que chefiava o ministério desde 2020, mas foi demitido quando o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, lançou a maior remodelação de seu governo desde o início da operação militar especial russa.
*Classificada na Rússia como uma organização extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.