Empresa "contrata" gatos para reduzir o estresse no trabalho e o resultado surpreende

Uma empresa de engenharia adotou oito gatos para fazer um ambiente de trabalho mais descontraído e ajudar os funcionários a fazer pequenos intervalos.

A Qnote, uma empresa japonesa de engenharia de sistemas, tem oito "funcionários" incomuns que não foram "contratados" para trabalhar, mas para reduzir o estresse e tornar o ambiente de trabalho mais agradável, informou recentemente o The Mainichi.

Esses novos companheiros felinos vivem no escritório e seu "trabalho" é dormir, ser fofos e engraçados, comer e reduzir o estresse de seus colegas humanos, que, por sua vez, gostam de sua companhia. Cada um dos animais tem até mesmo seu próprio lugar na hierarquia da empresa, tendo recebido cargos divertidos como diretor administrativo, gerente, auditor e gato presidente.

A presidente é Futaba, uma gata de 20 anos que foi recolhida em um restaurante local e é a "funcionária" de mais alto nível na empresa. Ela supera até mesmo o chefe da empresa. Além dos seis gatos criados por Futaba, os felinos incluem gatos de rua, um dos quais foi resgatado de um acidente de carro e outro adotado em uma lanchonete.

Entre os benefícios de ter gatos nos escritórios estão, entre outras coisas, ajudar a diminuir o estresse e criar novos laços sociais, o que aproxima a distância emocional entre funcionários humanos.

Além disso, os animais se tornaram uma ferramenta eficaz para atrair funcionários em potencial e ajudaram a reduzir a taxa de atrito da empresa, de acordo com o South China Morning Post.

Embora os funcionários digam que os gatos podem interferir em seus processos de trabalho, eles apreciam o fato de que isso os força a parar e fazer uma pausa. "Na maior parte do tempo, ficamos grudados na cadeira em frente ao computador, portanto, ter gatos é a quantidade certa de distração para uma mudança de ritmo", confessou um dos funcionários.

Por sua vez, o fundador da Qnote, Nobuyuki Tsuruta, ressaltou que o trabalho não deve ser uma questão de perseverança e de ser excessivamente formal, mas que, pelo contrário, "é melhor fazê-lo em um ambiente mais livre, com flexibilidade de pensamento".