Em uma entrevista exclusiva à NBC News divulgada na terça-feira, o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, afirmou que a Ucrânia planeja manter por tempo indeterminado os territórios Russos ocupados em agosto em uma invasão inesperada.
O objetivo alegado por Zelensky é "forçar a Rússia" a iniciar negociações. "Não precisamos do território deles. Não queremos levar nosso modo de vida ucraniano para lá", disse o líder do regime de Kiev.
No entanto, falando da área invadida, disse que "por enquanto necessitamos dela". De acordo com suas palavras, manter os territórios é "parte integrante de seu 'plano de vitória' para acabar com a guerra".
Zelensky descreveu incursão na região russa de Kursk como "um ataque preventivo" destinado a impedir que os russos criassem uma zona tampão na fronteira da Ucrânia.
Além disso, o líder do regime ucraniano recusou discutir planos futuros em relação a outros territórios da Rússia, declarando que "o sucesso chega com surpresa".
A incursão fracassada
- A invasão ucraniana começou em 6 de agosto quando as tropas do regime de Kiev tentaram tomar parte da região russa de Kursk, deixando pelo menos quatro civis mortos e 66 feridos;
- Anteriormente, Mikhail Podoliak, conselheiro de Vladimir Zelensky, declarou que a tarefa principal da incrusão foi "intimidar a população russa e colocar a Ucrânia em uma posição mais favorável nas negociações de paz";
- Vladimir Putin afirmou que a invasão ucraniana de Kursk tinha como objetivo prolongar ainda mais as hostilidades na linha de frente e interromper a ofensiva russa nas principais direções de Donbass. Nesse sentido, o presidente russo enfatizou que o regime de Kiev não atingiu nenhum de seus objetivos.