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Harris pode banir o X nos EUA se chegar ao poder, alerta Musk

As preocupações do bilionário consideram os recentes eventos no Brasil, onde a rede social foi suspensa após uma longa disputa entre Musk e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Harris pode banir o X nos EUA se chegar ao poder, alerta MuskGettyimages.ru / Jakub Porzycki

As autoridades norte-americanas poderiam banir a rede social X se a democrata Kamala Harris for eleita presidente dos EUA, alertou Elon Musk. O empresário e proprietário da plataforma expressou publicamente sua preocupação com a liberdade de expressão nos EUA.

"Os ataques à liberdade de expressão deste ano não têm precedentes no século XXI. Isso também acontecerá nos EUA se Kamala/Walz chegarem ao poder", escreveu na sua conta do X, o bilionário que apoia o candidato republicano Donald Trump na corrida presidencial.  

A preocupação de Musk decorre, em grande parte, dos recentes acontecimentos no Brasil, onde a rede social foi suspensa por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

"O falso juiz força a Apple e o Google a remover o X de suas lojas de aplicativos", escreveu Musk. Em sua opinião, algo semelhante também "acontecerá" nos EUA "se Kamala for eleita" presidente durante a votação em novembro.

Suspensão do X no Brasil

Em 17 de agosto, o X fechou seu escritório no Brasil, que, com mais de 212 milhões de habitantes, é um de seus mercados mais importantes.

O ministro Alexandre de Moraes determinou na última sexta-feira que a rede social X seja suspensa no Brasil, com a aplicação de uma multa de R$ 50 mil para usuários que fizerem uso de VPN para acessar a rede.

A restrição da plataforma permanecerá em vigor até que sejam pagas as multas por descumprimento de ordens judiciais, e que seja nomeado um representante legal no território brasileiro. 

Essa medida resulta da intensa polêmica entre o ministro Alexandre de Moraes, e o bilionário e dono da rede social X, Elon Musk.

O proprietário do X, por sua vez, declarou que buscará que os EUA confisquem bens pertencentes ao governo brasileiro em resposta à decisão do ministro do STF de confiscar ativos da Starlink.