O presidente chinês, Xi Jinping, começou nesta segunda-feira a realizar eventos bilaterais com líderes de Estado que participarão da Cúpula de 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), informou a Xinhua.
A cúpula, que contará com a presença de autoridades chinesas e africanas, ocorrerá na capital da China de 4 a 6 de setembro.
Elevação das relações bilaterais
Xi Jinping se reuniu com Félix Tshisekedi, presidente da República Democrática do Congo (RDC), que está em Beijing para participar da cúpula.
O líder chinês lembrou que a China e a RDC elevaram sua relação bilateral, alegando que as duas partes têm avançado na cooperação prática em várias áreas, sendo o modelo para os países em desenvolvimento promoverem conjuntamente a modernização.
Por sua vez, Tshisekedi declarou que a RDC qualifica a China como o parceiro de maior prioridade, e busca aprofundar a amizade bilateral e a cooperação em diversos campos.
Além disso, o mandatário chinês teve uma reunião com o presidente togolês, Faure Gnassingbé, nesta segunda-feira, anunciando conjuntamente a elevação das relações bilaterais para uma parceria estratégica abrangente.
Ao se reunir com Gnassingbé, Xi manifestou que seu país está pronto para trabalhar com o Togo com objetivo de aumentar ainda mais a confiança política mútua, expandir a cooperação prática em áreas como infraestrutura, agricultura, conservação de água e conectividade.
Xi manifestou que durante a cúpula do FOCAC, a China e a África anunciarão um novo posicionamento das relações sino-africanas, incluindo uma série de medidas para promover conjuntamente a modernização, e apresentarão assim um novo plano para as relações entre a China e a África.
Crescimento da cooperação comercial sino-africana
A China está aprofundando a cooperação comercial com os países africanos nos últimos anos, com um rápido aumento no número de importações e exportações, segundo os dados das autoridades alfandegárias, citados pela Xinhua nesta segunda-feira.
De 2000 a 2023, o comércio entre a China e a África aumentou de menos de 100 bilhões de yuans (cerca de 14,08 bilhões de dólares norte-americanos) para 1,98 trilhão de yuans, com uma taxa média de crescimento anual de 17,2%, segundo a Administração Geral de Alfândega (GAC) chinesa.