Nesta quinta-feira, Josep Borrell, que comanda a política externa da União Europeia, realizou um pronunciamento afirmando que a Ucrânia demonstrou muita "audácia estratégica" durante suas atividades contra Kursk, que já resultaram na morte de pelo menos 7.450 soldados ucranianos.
"[A Ucrânia] demonstrou muita audácia estratégica lançando esses ataques dentro do território russo. Essa operação em Kursk representa um golpe contra a narrativa de Putin sobre essa guerra", afirmou Borrell à jornalistas, fazendo um apelo pela "suspensão das restrições delimitando o uso de armas contra alvos militares russos".
Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, reagiu às declarações, afirmando que o Ocidente esteve tomando ações para escalar o conflito cada vez mais durante toda a sua duração.
"Eles repetem esse roteiro diariamente, e suprem armas cada vez mais modernas para a Ucrânia. E agora há uma discussão sobre como usar essas armas, mas eu quero dizer uma coisa: isso não é porque Zelensky os cansou; não é sobre dar a uma criança aquilo que a entretém para que ela não chore. Isso é a continuação do mesma conduta que testemunhamos há séculos", disse Lavrov.