Em uma entrevista concedida ao Flow Podcast na quarta-feira, Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, manifestou sua esperança de que chegará à presidência da República
"Eu vou ser presidente ainda", declarou, ao ser indagado se havia desistido de disputar o pleito presidencial. Marçal acrescentou, no entanto, que "o que o Brasil precisa é consertar São Paulo primeiro".
O empresário descartou, em um primeiro momento, sua participação nas eleições de 2026, e apontou duas razões para isso. A primeira é a convicção de que estará desempenhando o papel de prefeito durante o pleito. A segunda é acreditar que o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, participará da disputa.
"Eu não quero ser nunca um cara que vou esconder minha pretensão. Agora, eu acredito pelo movimento político que o Bolsonaro consegue reverter as duas ações. Ele tinha três, ele reverteu uma. Eu acredito de verdade que ele vai reverter as outras duas", acrescentou, destacando que o ex-presidente representa 50 milhões de votos.
Em outro momento da entrevista, Marçal afirmou que durante o pleito de 2022, todos os partidos que procurou com o objetivo de se candidatar à presidência exigiram R$20 milhões para ocupar a posição. "Eu colocaria os vinte e ainda teria que me bancar sozinho", conta.
- Em 2022, Pablo Marçal figurava como candidato à presidente pelo PROS. No entanto, sua candidatura foi cancelada depois de uma decisão do TSE sobre dissidência partidária mudar o comando da legenda, que após as novas conferências, aderiu à coligação Brasil da Esperança, do presidente Lula da Silva.