"Passará a vida na prisão": Trump faz advertência severa a Zuckerberg

"Tudo o que posso dizer é que, se eu for eleito presidente, perseguiremos os fraudadores eleitorais em níveis nunca antes vistos", afirmou o candidato republicano no início de julho.

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em seu novo livro, a ser publicado na próxima semana, advertiu o diretor executivo da Meta*, Mark Zuckerberg, que "passará o resto de sua vida na prisão" se suas plataformas influenciarem novamente o resultado da eleição deste ano como em 2020, informou o Politico na quarta-feira.

Em seu artigo "Save America", o candidato republicano afirmou que se reuniu com o empresário norte-americano várias vezes, inclusive no Salão Oval, e que os jantares contaram com a presença da esposa de Zuckerberg, Priscilla Chan. "Era tão simpático quanto qualquer um poderia ser, enquanto sempre conspirava para instalar vergonhosas 'caixas de segurança' em uma verdadeira conspiração contra o presidente", escreveu Trump, referindo-se às doações de mais de US$ 400 milhões que o casal fez durante as eleições de 2020 para financiar a infraestrutura eleitoral.

"Estamos observando-o de perto e, se fizer algo ilegal desta vez, passará o resto de sua vida na cadeia, como outros que trapaceiem nas eleições presidenciais de 2024", acrescentou Trump.

"Fraudadores eleitorais"

No início de julho, o ex-presidente dos EUA também manifestou que processaria "fraudadores eleitorais" se ganhasse a eleição. "Tudo o que posso dizer é que, se eu for eleito presidente, processaremos os fraudadores eleitorais em níveis nunca antes vistos, e serão mandados para a prisão por longos períodos de tempo. Já sabemos quem são. Não façam isso! Zuckerbucks, tomem cuidado!", publicou em sua plataforma Truth Social.

Além disso, no início de agosto, Trump revelou que Zuckerberg havia ligado para ele várias vezes, mesmo após o atentado e o escândalo com a censura de sua foto nas redes sociais, para pedir desculpas porque a plataforma "erroneamente" rotulou como alterada a icônica imagem em que aparece com o punho erguido e o rosto ensanguentado cercado por guarda-costas após o ataque.

*Classificada na Rússia como uma organização extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.