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EUA preparam sanções contra 60 autoridades venezuelanas
As sanções impõem restrições de viagens para os funcionários atingidos e seus familiares, além de impedir entidades norte-americanas de cooperar com eles.
Os EUA estão elaborando uma lista de sanções contra 60 autoridades do governo da Venezuela e membros de suas famílias, informou na quarta-feira a Reuters, citando fontes familiarizadas com o assunto.
A medida punitiva foi tomada na sequência das eleições presidenciais no país sul-americano realizadas em 28 de julho.
Dentre as autoridades que se tornaram os alvos das sanções, encontram-se as do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), do Supremo Tribunal e do Serviço Bolivariano de Inteligência do país, apontam as fontes.
Segundo a agência britânica, as penalidades incluem a proibição de viagens dos alvos e de familiares aos EUA, bem como a restrição de empresas norte-americanas de fazer negócios com sancionados.
As penalidades, no entanto, ainda não estão prontas para serem anunciadas, observa o veículo. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e o Departamento de Estado norte-americano estão trabalhando nesse assunto.
A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho. Os resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral confirmaram a vitória de Nicolás Maduro, com 51,95% dos votos. No entanto, a oposição alega fraude e afirma que Edmundo González, da Plataforma de Unidade Democrática, centro-direita, seu candidato, foi o vencedor.
Desde então, vários países e organizações internacionais se manifestaram céticos em relação aos resultados divulgados pelo órgão eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos, que aprovou o projeto de resolução dos EUA pedindo a divulgação dos registros eleitorais.
