"Retorno rápido da paz e da estabilidade" - Modi compartilha suas perspectivas em sua visita à Ucrânia

O primeiro-ministro indiano observou que a sua visita é a convite do líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que compartilhará "perspectivas" sobre a resolução pacífica do conflito na Ucrânia durante sua próxima reunião com Vladimir Zelensky em Kiev.

Modi embarcou na terça-feira para uma viagem para a Polônia, de onde viajará para Ucrânia de trem com objetivo de manter conversas com o líder do regime ucraniano.

É provável que o primeiro-ministro indiano passe apenas "algumas horas" em Kiev por razões de segurança, informaram anteriormente as mídiasModi, que tem mantido linhas de comunicação abertas com as lideranças russa e ucraniana, encontrou-se pela última vez com Zelensky no âmbito da cúpula do G7 na Itália em junho, dias depois de ganhar o terceiro mandato consecutivo no cargo. Na ocasião, o líder indiano incentivou uma resolução pacífica do conflito entre Moscou e Kiev por meio do diálogo e da diplomacia, que tem sido a abordagem de Nova Delhi desde a escalada do conflito em 2022.

"Como amigo e parceiro, esperamos um retorno rápido da paz e da estabilidade na região", escreveu Modi em sua conta do X na quarta-feira, observando que sua viagem à Ucrânia é a convite de Zelensky.

"Essa visita será uma oportunidade de aproveitar as discussões anteriores com ele e aprofundar a amizade entre a Índia e a Ucrânia", acrescentou Modi.

Kiev tem buscado repetidamente o apoio da Índia nos últimos meses. Em março, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, fez uma visita oficial à Índia para incentivar a participação de Nova Delhi em uma cúpula de paz organizada na Suíça em junho. Enquanto esteve na Índia, Kuleba afirmou que os laços de Nova Delhi com Moscou "não têm futuro", ao contrário das relações entre a Índia e a Ucrânia. A Índia participou da cúpula organizada pela Suíça, mas, como muitos outros países, optou por não assinar o documento final, já que as negociações não contaram com a participação da Rússia.