A Chancelaria russa convocou nesta terça-feira, Stephanie Holmes, a encarregada de assuntos temporária dos EUA em Moscou, em conexão com as ações de jornalistas norte-americanos que entraram ilegalmente em território russo.
"Um forte protesto foi expresso a ela em relação às ações provocativas de jornalistas norte-americanos que entraram ilegalmente na província de Kursk para fazer cobertura de propaganda dos crimes do regime de Kiev", diz o comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A Chancelaria acrescentou que o motivo do protesto também se concentrou nas evidências que recentemente apontaram para o envolvimento de uma empresa militar privada dos EUA ao lado das Forças Armadas ucranianas durante sua incursão no território da Federação Russa.
Segundo o ministério, tais ações não concordam com as afirmações do presidente Joe Biden sobre o suposto não envolvimento de Washington no "ataque neonazista ucraniano à Rússia", e apontam os EUA "como um participante direto no conflito nos planos maliciosos de Zelensky".
A instituição enfatizou que as investigações necessárias serão realizadas para que os cidadãos norte-americanos "envolvidos nesses crimes" sejam levados à justiça de acordo com o Código Penal russo. "Além disso, ficou claro que todos os 'especialistas' e mercenários estrangeiros que cruzarem ilegalmente a fronteira de nosso país se tornarão automaticamente um alvo militar legal para as Forças Armadas da Federação Russa", concluiu o comunicado.