Cantor israelense é investigado por pedir que "não reste uma única pessoa" em Gaza

O artista fez essas declarações dias após o Hamas atacar Israel e, posteriormente, repetiu seus apelos à violência.

O famoso cantor israelense Eyal Golan está sendo processado criminalmente após causar um escândalo ao pedir violência contra os residentes da Faixa de Gaza, informou a mídia israelense nesta segunda-feira.

Dias após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, o cantor pediu para "exterminar Gaza" e fazer com que "não reste uma única pessoa lá", o que sugere incitação à violência e constitui um crime grave segundo a lei israelense.

De acordo com o Times of Israel, embora ainda não se saiba quando Golan expressou esse desejo pela primeira vez, ele repetiu suas palavras mais tarde durante uma entrevista ao Canal 14, falando com soldados no local, em 15 de outubro.

Os comentários do artista causaram preocupações de que poderiam levar a uma escalada das tensões, pelo que o promotor do Estado, Amit Aisman, recomendou a abertura de uma investigação criminal contra Golan.

Sendo solicitado a comentar sobre as possíveis acusações, o cantor respondeu com uma breve declaração dizendo: "O povo de Israel está vivo", um apelo tradicional à sobrevivência judia que também é o título de um hino militar lançado após 7 de outubro.