Pyongyang: a incursão ucraniana em Kursk é um "ato terrorista" planejado pelo Ocidente
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) criticou fortemente a tentativa de incursão das forças armadas ucranianas na província russa de Kursk em 6 de agosto, chamando-a de "ato terrorista" planejado pelos "EUA e seus aliados", informou a Yonhap no domingo, citando a KCNA.
De acordo com um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país asiático, uma variedade de equipamentos militares pesados fabricados pelos EUA e outros países ocidentais foi detectada na área de hostilidades. "Os EUA e seus apoiadores são os únicos responsáveis por esse incidente, que poderia mergulhar todo o território europeu em uma nova guerra total", afirmou o porta-voz.
O representante da Chancelaria enfatizou as "quantidades astronômicas de material letal" entregues pelo Ocidente a Kiev nesse conflito, que empurra "o contexto de segurança global para as portas da eclosão da Terceira Guerra Mundial".
Ele também declarou que o que está acontecendo agora na área de Kursk "será o prelúdio para a destruição completa do partido fantoche de Zelensky e a derrota estratégica dos Estados Unidos e do Ocidente", ao mesmo tempo em que enfatizou que Pyongyang sempre apoiará a Rússia.
Na quinta-feira, a Reuters informou que, embora os EUA tenham declarado publicamente que a operação das forças ucranianas na província de Kursk é uma "medida de proteção apropriada", os EUA estão preocupados com uma possível escalada devido ao uso de suas armas na ofensiva.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, denunciou que o Exército da Ucrânia atacou alvos civis na província de Kursk pela primeira vez na sexta-feira com mísseis de fabricação ocidental, provavelmente com mísseis HIMARS.