Um país europeu considera oferecer dinheiro a migrantes e refugiados para que deixem o país

A política de repatriação voluntária garante pagamentos de US$ 950 por adulto por parte do governo, que também se compromete a cobrir os custos de viagem.

A Suécia poderia expandir seu programa de repatriação, destinado a ajudar migrantes e refugiados que desejam retornar a seus países de origem, com mais categorias para incluir também cidadãos suecos, que atualmente não têm direito a solicitar esse tipo de subsídio para se mudar para outro Estado.

A proposta foi apresentada recentemente. "Para aqueles que não se integraram à sociedade sueca, a migração de retorno pode ser uma forma de construir uma vida melhor para si mesmos", disse a Ministra da Migração, Maria Malmer Stenergard. "É bom que aqueles que desejam retornar voluntariamente também recebam apoio para fazê-lo", acrescentou.

O programa de repatriação voluntária está em vigor na Suécia desde 1984 e, de acordo com seus termos atuais, os solicitantes podem receber apoio financeiro do Governo no valor de 10.000 coroas (US$ 950) por adulto e 5.000 coroas (US$ 475) por menor. O valor total não pode exceder 40.000 coroas (US$ 3.800) por família. Além desse pagamento, as autoridades também cobrem o custo da viagem.

O subsídio está disponível apenas para aqueles que estão na Suécia com uma permissão de residência temporária ou permanente como refugiados, pessoas com direito a proteção subsidiária, devido a circunstâncias excepcionalmente perturbadoras ou porque têm um relacionamento com um residente que se enquadra em uma das categorias mencionadas acima.

Atualmente, estão excluídos do programa os cidadãos suecos, os residentes da Ucrânia, as pessoas com recursos suficientes para poderem viajar por conta própria e as pessoas com dívidas na Suécia. A nova iniciativa visa mudar essa situação para que o subsídio de repatriação não dependa mais dos recursos financeiros dos possíveis candidatos e as categorias de residentes elegíveis sejam ampliadas para incluir aqueles que adquiriram a cidadania sueca e emigraram como membros da família.