Diretor-geral da OMS faz alerta sobre mpox ao ser declarada emergência de saúde pública

Os sintomas da doença incluem erupções cutâneas agudas, dor nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, dores musculares e no corpo, febre alta e dores de cabeça.

A Organização Mundial da Saúde qualificou na quarta-feira o aumento das infecções pelo vírus da varíola do macaco (mpox) na África como uma emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC) e incentivou uma campanha de vacinação.

O vírus é endêmico há muito tempo na África Central, principalmente na República Democrática do Congo. Quando começou a se espalhar no final de 2022, a OMS declarou emergência e renomeou a doença como Mpox.

"Além dos surtos de nova variante da Mpox na República Democrática do Congo e em outros países da África, está claro que é necessária uma resposta internacional coordenada para interromper esses surtos e salvar vidas", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus em um comunicado publicado na quarta-feira. 

A OMS recomendou o uso de duas das vacinas aprovadas pelos órgãos reguladores nacionais e iniciou procedimentos de uso emergencial, permitindo que os países que ainda não aprovaram as vacinas as utilizem.

A doença é transmitida principalmente por meio do contato da pele e das mucosas com uma pessoa infectada, materiais contaminados ou animais infectados. Os sintomas incluem erupções cutâneas agudas, dor nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, dores musculares e no corpo, febre alta e dores de cabeça. O vírus foi detectado pela primeira vez em macacos no final da década de 1950. A OMS registrou o primeiro caso humano em 1970 no Zaire, hoje conhecido como República Democrática do Congo.