O regime ucraniano continua atacando civis russos para "demonstrar pelo menos alguma aparência de atividade no contexto de seus constantes fracassos" no campo de batalha, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, comentando a tentativa fracassada de incursão das tropas ucranianas na província russa de Kursk, lançada na terça-feira.
"O regime criminoso de Kiev continua a agredir habitantes inocentes de cidades e vilarejos russos. Os neonazistas ucranianos, fracassando na zona de combate, cometem atos terroristas sangrentos contra a população civil", disse a porta-voz, acrescentando que, com seu "ataque bárbaro", os ucranianos "tentaram espalhar o pânico entre os habitantes da província e mostrar pelo menos alguma aparência de atividade no contexto dos constantes fracassos das Forças Armadas ucranianas na zona de conflito".
Zakharova enfatizou que "os cálculos dos neonazistas também fracassaram nesse caso" e as forças russas "deram uma resposta decisiva ao inimigo, que sofreu perdas significativas". No entanto, como resultado desse ataque, 24 civis ficaram feridos, incluindo seis crianças. Além disso, um ataque de drone a uma ambulância matou um paramédico e o motorista.
A esse respeito, a porta-voz observou que "todos esses crimes sangrentos ocorrem em um contexto de "silêncio cínico por parte do Ocidente, que continua a encobrir seus fantoches em Kiev". "Tudo isso só reforça a sensação de impunidade dos neonazistas ucranianos, confiantes de que podem se safar de qualquer atrocidade", disse ela, pedindo à comunidade internacional que "não fique de braços cruzados e condene resolutamente essas ações criminosas".
Mais cedo, o presidente russo Vladimir Putin também acusou os ucranianos de "disparos indiscriminados contra civis". "O regime de Kiev lançou outra provocação em grande escala, disparando indiscriminadamente com vários tipos de armas, incluindo mísseis, contra prédios civis, casas residenciais e ambulâncias", disse ele em uma reunião com membros do governo.