O serviço de segurança israelense Shin Bet concluiu os preparativos para a operação completa de um "bunker subterrâneo de comando e controle em Jerusalém" que foi construído há décadas para que "a elite política e de segurança do Estado" possa "conduzir guerras" de lá durante um longo período de tempo, informou Ben Caspit, jornalista do meio da mídia local Walla, em 4 de agosto.
O relatório surge no contexto de preocupações sobre um ataque "inevitável" do Irã e do movimento xiita libanês Hezbollah contra Israel.
"O bunker está equipado e munido de todos os meios de comando e controle" e está conectado à sede do Ministério da Defesa de Israel em Tel Aviv, bem como "a todos os outros bunkers", de acordo com Caspit.
Por sua vez, o Times of Israel acrescenta que essa construção subterrânea, criada "há quase 20 anos" e conhecida como Centro de Gerenciamento Nacional, é resistente aos impactos de uma variedade de armas existentes. Durante toda a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, o bunker não foi usado, observa o jornal.
- No Oriente Médio, as tensões aumentaram drasticamente nas últimas semanas, à medida que Israel se prepara para enfrentar um possível ataque do Irã em resposta ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniya, em Teerã, na semana passada.
- No final de julho, o representante permanente do Irã na ONU, Amir Saeed Iravani, denunciou a cumplicidade dos EUA e de Israel no assassinato de Haniya durante uma reunião do Conselho de Segurança e declarou que Teerã "se reserva o direito inerente de autodefesa" para responder "como julgar necessário e apropriado" a esse "criminoso ato terrorista". Israel não comentou oficialmente o assassinato de Haniya.
- O movimento xiita libanês Hezbollah também pode se juntar aos ataques contra Israel, já que prometeu vingar o assassinato de um de seus principais comandantes, Fuad Shukr, por parte das Forças de Defesa de Israel. Israel confirmou que eliminou Shukr.