A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), associada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apresentou recentemente as diretrizes para a criação de uma "Estratégia Nacional de Apoio a Startups Deep Techs e seus ecossistemas no Brasil".
A criação de um plano mostra-se especialmente relevante quando considerado que as empresas de "tecnologia profunda" exigem investimentos elevados e de alto risco, mas obtêm retornos apenas em médio prazo, explicou Fernando Peregrino, chefe de gabinete da presidência da Finep, ao portal da Agência Fapesp.
De acordo com o veículo, o documento prevê medidas como a "simplificação de trâmites regulatórios e jurídicos", a remessa de recursos públicos não reembolsáveis para as startups, as "compras governamentais para impulsionar o mercado" e a criação de "modelos mistos de financiamento", envolvendo recursos públicos, privados e filantrópicos.
O plano foi bem recebido por empresários do setor. "São necessários outros tipos de incentivos, como as encomendas tecnológicas", sugeriu Patricia Rozenchan, diretora-executiva de uma empresa paulista que busca desenvolver tratamentos personalizados contra câncer de pulmão e de pâncreas através da modificação das células de pacientes a fim de facilitar o combate ao tumor.
Artigo redigido com base em informações originalmente publicadas pela Agência Fapesp.