O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse que seu homólogo norte-americano, Joe Biden, não estava envolvido na histórica troca de prisioneiros de quinta-feira entre a Rússia e os países ocidentais.
"É aqui que alguém como o presidente dos EUA exerce sua influência, embora ele não tenha nada a ver com isso", disse Lukashenko, citado pela agência de notícias Belta, em uma reunião com cidadãos.
O mandatário explicou que foram os serviços de inteligência que conduziram as negociações, que "nem sequer envolveram diplomatas". "Concordamos que faríamos isso discretamente e eles começaram a gritar para o mundo inteiro. Isso é feito discretamente, trata-se da vida das pessoas", disse.
O presidente de Belarus também mencionou o papel de Minsk na troca. "Fomos solicitados, nos juntamos e ajudamos o máximo que pudemos".
- A Rússia e o Ocidente realizaram a maior troca de prisioneiros em décadas no aeroporto de Ancara, na Turquia, na quinta-feira, trocando 26 prisioneiros de sete países: Rússia, Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega e Belarus.
- A lista de prisioneiros trocados incluiu o cidadão alemão Rico Krieger, que em julho foi condenado à morte em Belarus por terrorismo, atividade secreta, atividade mercenária e criação ou participação em uma formação extremista, e recebeu o perdão de Lukashenko.