"Ataque terrorista de Kiev": Rússia sobre a queda do avião que transportava prisioneiros de guerra ucranianos
O Ministério da Defesa da Rússia declarou que "o regime de Kiev perpetrou um ato terrorista" na quarta-feira, no qual um avião de transporte militar russo foi abatido.
O ministério disse que a aeronave estava voando do aeródromo de Chkalovsky, na província de Moscou, para a cidade de Belgorod e estava transportando militares ucranianos para um intercâmbio.
A bordo da aeronave estavam seis membros da tripulação, 65 prisioneiros de guerra das Forças Armadas da Ucrânia e três militares russos que os acompanhavam. Todos eles morreram.
O Ministério da Defesa disse que o ataque à aeronave foi realizado "pelas Forças Armadas da Ucrânia a partir da área da localidade de Liptsy, província de Kharkov, com o uso do sistema de mísseis antiaéreos".
Os radares das Forças Aeroespaciais Russas detectaram o lançamento de dois mísseis ucranianos, segundo o comunicado.
O Ministério da Defesa disse que o ataque à aeronave foi realizado "pelas Forças Armadas da Ucrânia a partir da área da localidade de Liptsy, província de Kharkov, com o uso do sistema de mísseis antiaéreos".
Os radares das Forças Aeroespaciais Russas detectaram o lançamento de dois mísseis ucranianos, segundo o comunicado.
Se informa que el lugar del accidente del Il-76, cerca de Belgorod, ha sido acordonado por los militares. Los restos del avión se han esparcido a varios kilómetros de distancia. pic.twitter.com/DDzDPrO7Fh
— Sepa Más (@Sepa_mass) January 24, 2024
De acordo com o ministério, as autoridades ucranianas "sabiam perfeitamente bem" que os militares ucranianos seriam transferidos para o aeródromo de Belgorod para uma troca durante o dia. "De acordo com o acordo previamente estabelecido, esse evento [a troca] deveria ocorrer na segunda metade do dia no ponto de passagem de Kolotilovka na fronteira russo-ucraniana", relatou.
"No entanto, o regime nazista de Kiev tomou essa medida, buscando o objetivo de culpar a Rússia pela eliminação dos militares ucranianos", ressaltou o ministério. "Ao perpetrar esse ato terrorista, a liderança ucraniana mostrou sua verdadeira face: negligenciou a vida de seus cidadãos", enfatizou.