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Zuckerberg responde se vê a necessidade de bloquear o acesso da China à IA
O empresário acredita que os EUA prosperam com inovações abertas e descentralizadas.
Mark Zuckerberg, executivo-chefe e cofundador do conglomerado de redes sociais Meta*, disse que é "um erro" bloquear as empresas de tecnologia de rivais geopolíticos dos EUA, como a China, temendo que elas tirem proveito da tecnologia da Meta para acompanhar o ritmo de suas contrapartes norte-americanas.
Durante uma entrevista para o programa The Circuit, da Bloomberg, com a jornalista Emily Chang, publicada na terça-feira, Zuckerberg expressou sua preocupação com o fato de que o bloqueio do acesso à tecnologia em outras partes do mundo poderia ser um revés para os EUA.
"Há uma escola de pensamento que diz: 'Bem, temos que fechar tudo'", explicou o magnata da tecnologia. "Acho que isso é realmente um erro", comentou, argumentando que os EUA prosperam com inovações abertas e descentralizadas. "É assim que nossa economia funciona, é assim que construímos coisas incríveis. É por isso que acho que fechar tudo nos paralisaria e nos tornaria mais propensos a não sermos líderes", enfatizou.
Zuckerberg reconheceu que não acha viável que seu país fique muito à frente da China quando se trata de avanços em inteligência artificial. No entanto, ele acredita que pequenos avanços cumulativos podem se tornar uma vantagem significativa ao longo do tempo.
*Classificada na Rússia como uma organização extremista, cujas redes sociais são proibidas em seu território.