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Tubarão de três metros arranca a perna de um surfista na Austrália

O membro apareceu na costa uma hora após o ataque. Os cirurgiões estão avaliando se ele pode ser recolocado na vítima, que está em estado grave, mas estável.
Tubarão de três metros arranca a perna de um surfista na AustráliaLegion-media.ru / A Periam Photography

Um surfista australiano perdeu uma perna depois de ser atacado por um grande tubarão branco de três metros em uma praia ao norte de Port Macquarie, no estado de Nova Gales do Sul, na terça-feira, de acordo com relatos da mídia local.

Segundo os relatos, o animal mordeu violentamente Kai McKenzie, de 23 anos, enquanto ele tentava com todas as suas forças remar de volta para a praia. Apesar de estar gravemente ferido, o jovem conseguiu chegar à segurança na praia, onde foi ajudado por pessoas que estavam presentes. Um deles, um policial fora de serviço, aplicou um torniquete com a coleira de seu cão para estancar o sangramento.

Uma hora depois, a perna apareceu na praia e foi colocada no gelo para preservação. Após a chegada dos paramédicos, McKenzie e sua perna foram transferidos para um hospital próximo.

Os cirurgiões agora terão que avaliar se é possível recolocar o membro amputado, já que o jovem enfrentará uma série de operações complexas. Até o momento, o estado do paciente é grave, mas estável. McKenzie havia voltado a surfar recentemente após se recuperar de uma fratura no pescoço.

A praia de North Shore, onde ocorreu o acidente, é uma área isolada que só pode ser acessada por uma estrada de terra. Vários tubarões já haviam sido avistados ao norte de Port Macquarie nos últimos dias, inclusive o grande tubarão branco.

Ataques em ascensão

Enquanto isso, de acordo com um estudo citado pelo The Guardian, as mortes por mordidas de tubarão dobraram globalmente em 2023, sendo que 40% delas ocorreram na Austrália. No ano passado, foram registrados 10 ataques fatais (em comparação com cinco em 2022), quatro dos quais ocorreram na Austrália.

De acordo com o relatório, os ataques “não provocados” foram mais comuns entre surfistas do que entre nadadores e foram registrados principalmente em áreas isoladas.