O ex-presidente Donald Trump reagiu nesta quarta-feira ao discurso de seu adversário político Joe Biden à nação norte-americana, o primeiro depois de anunciar sua retirada da corrida presidencial.
"O discurso do corrupto Joe Biden no Salão Oval foi pouco compreensível, e muito ruim!", escreveu o candidato republicano em sua rede social Truth.
Ele também aproveitou a oportunidade para criticar a possível candidata democrata Kamala Harris. "O corrupto Joe Biden e a mentirosa Kamala Harris são uma grande vergonha para os Estados Unidos: nunca houve um momento como este!", asseverou.
Antes de suas declarações nas redes sociais, Trump fez um discurso em um comício de campanha em Charlotte, Carolina do Norte, onde também atacou Harris. "Kamala Harris tem sido a força motriz ultraliberal por trás de cada uma das catástrofes de Biden", comentou, chamando-a de 'liberal radical' e 'mentirosa'.
"Em novembro deste ano, o povo americano dirá: 'Não, obrigado, Kamala. Você fez um péssimo trabalho. Você foi péssima em tudo'", acrescentou.
O que Biden disse?
Durante o discurso, o ocupante da Casa Branca explicou por que desistiu da corrida presidencial. "Decidi que o melhor caminho a seguir é passar a tocha para uma nova geração. Essa é a melhor maneira de unir nossa nação", declarou.
"Eu reverencio este cargo. Amo meu país ainda mais. Foi a honra da minha vida servir como seu presidente", disse. No entanto, "a defesa da democracia, que é o que está em jogo, acredito que seja mais importante do que qualquer título", acrescentou Biden. "Eu me fortaleço e encontro alegria em trabalhar para o povo americano, mas essa tarefa sagrada de aperfeiçoar nossa união não é sobre mim, é sobre vocês, suas famílias, seu futuro", acrescentou.
Estado de saúde de Biden
Na terça-feira, Biden foi visto em público pela primeira vez em quase uma semana, depois de retirar sua candidatura presidencial no domingo e em meio a rumores sobre sua saúde.
Em 17 de julho, a Casa Branca revelou que o presidente dos EUA havia testado positivo para o coronavírus. Na segunda-feira, seu médico pessoal, Kevin O'Connor, disse que os sintomas estão "quase completamente resolvidos".