Vídeo mostra uma confusão entre os agentes de segurança após o atirador de Trump ter sido morto
Um vídeo da câmera corporal de um agente revela os momentos de confusão vividos pelas autoridades após neutralizar o atirador que abriu fogo contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício de campanha no estado da Pensilvânia.
A gravação foi divulgada nas redes sociais na terça-feira por Chuck Grassely, senador republicano de Iowa. No vídeo, vários policiais armados podem ser vistos no telhado do prédio onde Thomas Matthew Crooks foi baleado por atiradores após disparar contra o candidato republicano.
Um homem de terno, que parece ser membro do Serviço Secreto, é visto conversando com as autoridades locais. "Então, este é o cara que atirou?", pergunta ele. "Sim, os atiradores do condado de Beaver o viram e enviaram as imagens. É ele",um agente local é ouvido dizendo enquanto o corpo de Crooks aparece nas imagens.
AVISO: AS SEGUINTES IMAGENS SÃO FORTES
JUST IN: Bodycam footage released by Senator Chuck Grassley from the Trump Pennsylvania rally on July 13th.The video was obtained from the Beaver County Emergency Services Unit.In the footage, the men were discussing how they had noticed Thomas Crooks earlier before the… pic.twitter.com/KQErF69xk5
— Collin Rugg (@CollinRugg) July 23, 2024
O grupo de policiais tem dificuldade para chegar a uma conclusão sobre os eventos, eles não sabem se o atirador agiu sozinho e questionam várias vezes quantas pessoas foram presas.
"Havia pessoas detidas, elas estavam filmando. Talvez estivessem envolvidas ou talvez não", comunicou o homem que fazia parte do Serviço Secreto. "Nossos homens que os viram filmando disseram: 'estavam nos filmando e depois filmaram o cara no telhado, após o que estavam nos filmando, e depois, quando [Crooks] atirou, tentaram fugir'", comentou.
O suposto agente alega que ordenou a prisão de todas as pessoas que estavam filmando porque precisava "obter informações claras para transmitir a Washington".
O vídeo foi divulgado um dia depois que a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, pediu demissão em meio a críticas sobre falhas de segurança que permitiram que Crooks subisse no telhado e obtivesse uma imagem clara de Trump enquanto falava com seus apoiadores.