O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que está retirando a sua candidatura para a eleição presidencial dos Estados Unidos.
O anúncio foi feito após o próprio presidente ter insistido, em várias ocasiões, que não planejava abrir mão de sua candidatura. "Se o Senhor Todo-Poderoso viesse e dissesse: 'Joe, saia da corrida', eu sairia da corrida, mas o Senhor Todo-Poderoso não vai vir", disse ele no início de julho.
Pouco depois, Biden afirmou que a única circunstância que o levaria a abandonar a disputa seria o aparecimento de problemas de saúde. Uma vez, chegou a assegurar que participaria das eleições, a menos que fosse "atropelado por um trem".
No dia 17 de julho, Joe Biden testou positivo para covid-19 e cancelou sua participação na conferência anual da UnidosUS em Las Vegas na quarta-feira.
Diante de uma avalanche de ligações, inclusive de aliados políticos próximos, como a ex-presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi e outros, Biden finalmente cedeu.
O primeiro debate presidencial, realizado no final de junho, foi descrito por muitos como um fracasso para Biden, o presidente dos EUA mais velho a ocupar o cargo. Ao longo de todo o programa, o político de 81 anos demonstrou dificuldades ao falar e congelou por alguns momentos, olhando para o espaço, aumentando os rumores de que ele estava sofrendo com problemas de aptidão mental. Além disso, as pessoas que acompanharam o evento televisionado notaram que ele mal piscava os olhos.
Após o debate, vários meios de comunicação divulgaram que Biden poderia ter desistido da disputa, mas a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou essa informação, gerando incerteza sobre o futuro eleitoral do homem que ocupa a Casa Branca.