No sábado, o perfil oficial do Governo do Brasil realizou em uma publicação alegando que "o salário mínimo está comprando 20% mais picanha do que em 2022". O "picanhômetro" utilizaria dados do Banco Central e do Instituto de Economia Agrícola da USP.
"Nesse período, o preço médio de todas as carnes caiu e a picanha também ficou mais acessível", lê-se na publicação governamental.
Alguns usuários apontaram para a contradição entre os dados e a postura de Lula da Silva. "Está 'tão barata' que o Lula quis taxar", escreve em resposta um usuário, marcando o perfil do mandatário brasileiro.
Anteriormente, o presidente Lula da Silva tornou-se alvo de críticas após afirmar que no contexto da reforma tributária, é necessário fazer uma "separação" entre as carnes amplamente consumidas e as que são compradas por "gente de padrão alto".
"Na questão da carne, os empresários querem que você isente tudo. Acho que a gente tem que mediar. Tem a carne que é consumida só por gente de padrão alto e tem a carne que o povo consome todo dia – pé de frango, pescoço de frango, peito de frango. Pode fazer a separação. Não vamos taxar o frango, é o que o povo come todo dia”, afirmou no final de junho.
Em Julho, após intensos debates, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de regulamentação da reforma tributária que prevê a inclusão das carnes na cesta básica, deixando os produtos isentos de impostos. O entendimento, segundo apuração da imprensa, vale para as carnes "bovina, suína, ovina, caprina e de aves (exceto foie gras), além de peixes (exceto bacalhaus, salmões, atuns, hadoque, saithe e ovas, como caviar) e crustáceos (com exceção de lagostas e lagostim)".