Trump critica Biden pelos navios nucleares da Rússia em Cuba

"Se eu que estivesse governando este país, e tivéssemos submarinos nucleares em Cuba, eu digo a vocês que as manchetes todos os dias seriam: 'O que há de errado com nosso presidente?'", afirmou Trump.

Na noite de quinta-feira, durante seu discurso na Convenção Nacional Republicana, o candidato do partido à presidência dos EUA, Donald Trump, falou sobre os navios da Marinha da Rússia que visitaram Cuba em junho. 

As declarações ocorreram enquanto o ex-presidente criticava a política externa de seu sucessor, Joe Biden. "A China também está cercando Taiwan, e navios de guerra e submarinos nucleares russos estão operando a 60 milhas da costa, em Cuba. Vocês sabem disso? A imprensa se recusa a escrever sobre isso", disse.

"Se eu que estivesse governando este país, e tivéssemos submarinos nucleares em Cuba, eu digo a vocês que as manchetes todos os dias seriam: 'O que há de errado com nosso presidente?'", prosseguiu.

Em outro momento, Trump acusou Biden de ter "criado" crises internacionais, como o conflito ucraniano e a guerra em Gaza. Essas coisas "nunca teriam acontecido" se ele tivesse sido reeleito, garantiu.

Navios militares em Cuba

Durante os dias 12-17 de junho, três navios e um submarino de propulsão nuclear da Marinha Russa realizaram uma visita oficial ao porto da capital cubana, Havana. À época, o Ministério das Relações Exteriores do país latino americano destacou que ''nenhum dos navios é portador de armas nucleares, portanto sua escala no país não representa uma ameaça para a região".

Na ocasião, foi divulgado que navios da Marinha dos EUA monitoraram o destacamento. ''É evidente que eles estão mostrando seu descontentamento com o que estamos fazendo pela Ucrânia. Portanto, vamos vigiar, vamos monitorar", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, à época.

Após a visita à Cuba, o grupo de navios russos realizou uma viagem à Venezuela, onde participou do desfile cívico-militar em comemoração ao Dia da Independência do país bolivariano.