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Suprema Corte do Peru prorroga a prisão preventiva de Castillo por 18 meses
O político foi destituído do cargo de presidente do país andino em 7 de dezembro de 2022 pelo parlamento.
A Justiça do Peru prorrogou por 18 meses a prisão preventiva do ex-presidente Pedro Castillo na investigação iniciada contra ele pelos crimes de rebelião, abuso de autoridade e perturbação da paz pública, segundo uma declaração compartilhada na quinta-feira em sua conta na rede social X.
"A sentença, emitida pela Câmara Criminal Permanente da Suprema Corte, declara procedente o pedido da Promotoria; consequentemente, revoga a resolução emitida em primeira instância que estendeu a medida coercitiva para o ex-presidente por 14 meses", diz o texto.
O texto também acrescenta que o tribunal em questão considera essa medida necessária após "inferir a subsistência do perigo de fuga" por parte do ex-presidente do país andino, "ainda mais se o processo tiver uma longa extensão para ser concluído em um período de tempo razoável".
Castillo, que foi destituído do cargo em 7 de dezembro de 2022 pelo parlamento, afirma que é inocente. "Todas as acusações feitas contra mim hoje pelo Ministério Público são mais falsas do que os cílios e o nariz do 'pinóquio' no Palácio", disse, referindo-se à sua sucessora, Dina Boluarte, durante uma audiência no mês passado.