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"Um futuro compartilhado": Relações entre a China e a América Latina inauguram uma nova era
O porta-voz da Chancelaria chinesa destacou que a confiança política mútua foi fortalecida, com as visitas do líder chinês à região, bem como o recebimento de líderes de muitos países latino-americanos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, declarou que a China e a América Latina e o Caribe iniciaram uma nova era caracterizada pela "igualdade, benefício mútuo, inovação, abertura e maiores benedicios para seus povos".
Lin lembrou que há dez anos, em 17 de julho de 2014, o presidente da China, Xi Jinping, participou da Reunião de Líderes dos Países da China-América Latina e Caribe (LAC) em Brasília, onde fez um discurso intitulado "Construindo uma Comunidade de Destino Compartilhado para o Progresso Comum". Nesse discurso, ele apresentou, pela primeira vez, a proposta de construir uma futura comunidade China-LAC com um "futuro compartilhado", definindo o caminho a seguir para as relações entre ambos.
"Durante a última década, graças aos esforços conjuntos dos dois lados, houve um progresso contínuo na construção de uma comunidade de futuro compartilhado China-LAC. As relações China-América Latina e Caribe entraram em uma nova era, caracterizada por justiça, benefício mútuo, inovação, abertura e maiores benefícios para os povos", acrescentou.
O porta-voz ainda destacou que a confiança política mútua foi fortalecida, com as visitas do líder chinês à região, bem como o recebimento de líderes de muitos países latino-americanos.
"A China assinou memorandos de entendimento sobre a cooperação no Cinturão e Rota com 22 países da América Latina e do Caribe. O volume anual de comércio entre a China e esses países chega a quase 500 bilhões de dólares, e a China é o segundo maior parceiro comercial da América Latina e o maior parceiro comercial do Brasil, Chile e Peru", disse Lin, ressaltando que os dois lados têm trabalhado de perto na coordenação internacional, "comprometidos com o verdadeiro multilateralismo".
Observando que a China e os países da América Latina e do Caribe são todos países em desenvolvimento e membros do Sul Global, Lin enfatizou que Pequim continuará seguindo "o princípio da sinceridade, resultados reais, amizade e boa fé, e o princípio de buscar o bem maior e os interesses compartilhados".