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Parlamento israelense aprova resolução que rejeita a criação de um Estado palestino
"O estabelecimento de um Estado palestino no coração da terra de Israel representará um perigo existencial para o Estado de Israel e seus cidadãos", diz a resolução, que foi adotada por maioria de votos.
O Parlamento de Israel, o Knesset, aprovou uma resolução que rejeita a criação de um Estado palestino por 68 votos a favor e nove contra, mesmo que isso faça parte de um acordo negociado com o próprio Israel, informou a mídia local.
"O Knesset de Israel se opõe veementemente ao estabelecimento de um Estado palestino a oeste da Jordânia. O estabelecimento de um Estado palestino no coração da terra de Israel representará um perigo existencial para o Estado de Israel e seus cidadãos, perpetuará o conflito israelense-palestino e desestabilizará a região", diz o texto da decisão.
Nesse sentido, o documento argumenta que seria apenas uma questão de tempo até que o movimento palestino Hamas assumisse o controle do Estado e o transformasse em uma "base de terror islâmico radical", trabalhando em coordenação com o eixo liderado pelo Irã para eliminar o Estado de Israel.
"Promover a ideia de um Estado palestino neste momento será uma recompensa para o terrorismo e apenas encorajará o Hamas e seus apoiadores a verem isso como uma vitória, graças ao massacre de 7 de outubro de 2023, e um prelúdio para uma tomada islâmica jihadista do Oriente Médio", conclui.
A iniciativa foi aprovada poucos dias antes da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos EUA para discursar em uma sessão conjunta do Congresso e se reunir com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca.
