Irã rejeita acusações "maliciosas" de conspiração para matar Trump

Ex-mandatário dos EUA sofreu uma tentativa de assassinato no sábado, em que foi ferido na orelha, durante um evento de campanha na Pensilvânia.

A missão do Irã nas Nações Unidas rejeitou as acusações do suposto envolvimento de Teerã na conspiração contra Donald Trump para assassiná-lo, classificando-as como "infundadas e maliciosas".

"Do ponto de vista da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido em um tribunal por ordenar o assassinato do general Soleimani. O Irã escolheu o caminho legal para levá-lo à Justiça", disse a missão iraniana à Reuters.

A declaração oficial segue os relatos da CNN de que a inteligência dos EUA havia obtido informações nas últimas semanas de que o Irã havia planejado um plano para matar o candidato presidencial republicano. A informação, procedente de uma fonte não identificada, levou o Serviço Secreto do país a intensificar as medidas de segurança em torno do ex-presidente nas últimas semanas, segundo confirmaram várias fontes à agência de notícias.

No sábado, Trump foi vítima de uma tentativa de assassinato em que levou um tiro na orelha durante um evento de campanha na Pensilvânia. Ele reapareceu em público na segunda-feira, com a orelha enfaixada, para cumprimentar os apoiadores na Convenção Nacional Republicana.

De acordo com a CNN, não há nenhuma indicação de que o atirador, Thomas Matthew Crooks, estivesse envolvido nos supostos planos iranianos. O agressor de 20 anos foi morto a tiros por agentes do Serviço Secreto, que encontraram um rifle do tipo AR perto de seu corpo.