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Inteligência russa: Ocidente busca substituto para Zelensky
Os países ocidentais têm vários candidatos para essa função e planejam, no caso de uma deterioração drástica da situação no front, "culpar Zelensky por todos os fracassos e escolher um deles", indicou um relatório de inteligência.
O Ocidente está buscando um substituto para o líder do regime ucraniano Vladimir Zelensky, de acordo com um relatório de um oficial da inteligência russa.
O relatório é datado de 5 de maio de 2024, mas foi recentemente desclassificado e publicado na nova edição da revista Razvedchik ("Agente de Inteligência", em russo). Em seu relatório, o agente identificado como "Stone" observou que "no Ocidente, eles estão extremamente preocupados com a dinâmica do sentimento público na Ucrânia".
O Departamento de Estado dos EUA e os órgãos europeus de Política Externa observam que "entre os cidadãos ucranianos, a insatisfação está crescendo com o prolongamento do conflito com a Rússia, a apatia está se espalhando rapidamente e a desconfiança em relação às instituições do Estado está se intensificando", especialmente porque o mandato de Zelensky expirou em maio.
No entanto, continua o relatório, Washington e a Europa querem que Zelensky permaneça no poder por enquanto, pois ele está "ligado a esquemas de financiamento de guerra que trazem lucros colossais tanto para os representantes do regime de Kiev quanto para os fabricantes de armas ocidentais".
O relatório indica que as autoridades norte-americanas intensificaram seus esforços para encontrar um substituto para o líder do regime ucraniano e que seus candidatos incluem o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, o prefeito de Kiev, Vitaly Klichko, o ex-comandante-chefe das Forças Armadas, Valeri Zaluzhny, e o ex-presidente da Verkhovna Rada (Parlamento ucraniano), Dmitry Razumkov. No caso de uma deterioração drástica da situação na frente, o Ocidente planeja "atribuir todos os fracassos a Zelensky e eleger um deles", disse o agente, acrescentando que "o mais importante é evitar um aumento crítico da decepção dos ucranianos com os fracassos das políticas pró-Ocidente".