Pimenta: Grande mídia trabalha em sincronia para o Brasil não ser soberano
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Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, acusou a "grande mídia corporativa" de trabalhar em sincronia e em articulação para minar políticas soberanistas do Brasil no âmbito energético, sobretudo "na área do petróleo e gás".
Na declaração, publicada nas redes sociais no domingo (21/1), o ministro afirmou ainda que os veículos de imprensa teriam seus próprios interesses em trabalhar para omitir o "fracasso de políticas de privatização".
Dois fatos chamam atenção pela sincronia e articulação da grande mídia corporativa: 1) um discurso contra qualquer tentativa soberana do Brasil retomar o controle de sua política energética em especial na área de petróleo e gás. 2) um tentativa de blindar o fracasso das…
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) January 21, 2024
O tema da administração estatal sobre recursos como o petróleo voltou a ser assunto nos grandes veículos de comunicação depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na quinta-feira (18/1), a retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco - a primeira a ser construída inteiramente com tecnologia nacional.
Na ocasião, o mandatário afirmou que a operação Lava Jato ocorreu graças à ação de juízes e procuradores "subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras":
Ao acusar os veículos de imprensa de trabalharem como "porta-vozes do grande capital financeiro e especulativo, que lucram com governos e Estados fracos", Pimenta mantém seu discurso em sintonia com as falas proferidas por Lula na quinta-feira. Durante o evento, o presidente disse que elite brasileira tem "um complexo de vira-lata", sendo "subordinada ao interesse dos outros, com pouco interesse neste país".