Notícias
Lula classifica vitória eleitoral da aliança de esquerda na França como "inspiração para a América do Sul"
O mandatário brasileiro comparou os resultados das eleições francesas com a vitória do Partido Trabalhista no Reino Unido.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, comemorou os resultados das eleições legislativas na França, sublinhando "a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social".
"Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje", escreveu o mandatário brasileiro na sua conta do X nesta segunda-feira.
Segundo o presidente, "esse resultado, assim como a vitória do Partido Trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social".
Além disso, destacou que as eleições realizadas na França "devem servir de inspiração para a América do Sul".
A coalizão de partidos de esquerda Nouveau Front Populaire venceu as eleições parlamentares na França, tendo recebido 182 assentos dos 577 na Assembleia Nacional do país, segundo os dados do Ministério do Interior francês, publicados pelo jornal Le Monde. A coalizão Ensemble de Emmanuel Macron ficou em segundo lugar, conquistando 168 assentos na Assembleia Nacional. A coalizão Rassemblement National, de Marine Le Pen, ficou em terceiro lugar nas eleições parlamentares, ganhando 143 cadeiras na Câmara Baixa do Parlamento do país.
Nas eleições realizadas no Reino Unido na quinta-feira passada, o Partido Trabalhista, com 412 assentos, conquistou a maioria absoluta na Câmara dos Comuns, enquanto o Partido Conservador, de Rishi Sunak, conquistou 120 assentos, seguido pelos Liberais Democratas, com 71 assentos. O Partido Nacional Escocês (SNP, na sua sigla em inglês) e o partido irlandês Sinn Féin conquistaram 9 e 7 assentos, respectivamente.
As eleições para a Câmara dos Comuns estavam originalmente programadas para o final de janeiro de 2025, mas foram antecipadas após Rishi Sunak ter decidido dissolver o Parlamento após um acordo com o rei Charles III em maio.