Pastor evangélico é preso por suspeita de compartilhar pornografia infantil no Brasil

A Polícia prendeu o pastor em sua casa quando estava acessando conteúdo a partir de um aplicativo e tentou, sem sucesso, excluir alguns arquivos.

Um pastor evangélico brasileiro com mais de 457.000 seguidores nas redes sociais foi preso no município de Jardim Santo Antônio, no estado de São Paulo, sob suspeita de compartilhar pornografia infantil.

Agnaldo Roberto Betti, de 58 anos, pertence à igreja evangélica Assembleia de Deus Belém e oferece aulas bíblicas no YouTube. Segundo as informações da Polícia, divulgadas pelo veículo G1, os agentes o pegaram em flagrante em sua casa quando acessava o conteúdo em um aplicativo e tentava, sem sucesso, apagar alguns arquivos.

A Policia detalhou que Betti já havia sido acusado este ano pelo mesmo delito, mas "continuou adquirindo e divulgando  vários vídeos e imagens de violência sexual contra crianças e adolescentes".

"Repúdio com veemência"

Após a prisão, em uma nota publicada nas redes, a Assembleia de Deus de Belém repudiou "com veemência" qualquer comportamento que "contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, principalmente, que envolva a violação da infância".

A igreja ressaltou que Betti não estava exercendo "funções pastorais, nem no templo principal nem em suas filiais" desde março de 2017, porque havia optado por exercer "um ministério pessoal itinerante, mantendo também um canal privado na Internet, com milhares de seguidores".

Em 2012, o pastor foi homenageado pela Câmara Municipal do município de Campinas, em São Paulo, por "relevantes serviços prestados na área de evangelismo e educação cristã".