![Kremlin: Rússia está disposta a qualquer diálogo com a Ucrânia para atingir seus objetivos](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.07/thumbnail/66829e66c8df6e5d3a064f13.jpg)
Zelensky não descarta a possibilidade de convidar Putin para uma futura cúpula de paz
![Zelensky não descarta a possibilidade de convidar Putin para uma futura cúpula de paz](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.07/thumbnail/668687c9d98b39254004d3a3.jpg)
O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, afirmou em uma entrevista à Bloomberg na quarta-feira que não fecharia as portas para que o presidente russo Vladimir Putin fosse convidado para uma futura cúpula de paz.
![Kremlin: Rússia está disposta a qualquer diálogo com a Ucrânia para atingir seus objetivos](https://mf.b37mrtl.ru/brmedia/images/2024.07/thumbnail/66829e66c8df6e5d3a064f13.jpg)
No entanto, declarou que não espera que o presidente russo participe de nenhuma negociação em um futuro próximo.
Zelensky acredita que Pequim deveria desempenhar um "papel importante" na resolução do conflito com Moscou, ao pressionar a Rússia, que, segundo ele, "depende em grande parte do mercado chinês" para exportar seus produtos.
O líder do regime de Kiev também sugeriu que a China e os EUA, se deixassem de lado suas diferenças, poderiam atuar como mediadores para encerrar o conflito em andamento.
Proposta de paz do Brasil e da China
Em maio passado, o Brasil e a China apresentaram uma proposta de paz de seis pontos, na qual os dois países pediram uma conferência internacional de paz reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia.
Comentando sobre esse plano, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia disse que cabe a Kiev "determinar como deve ser a paz", com "a única base justa" estabelecida na fórmula de Zelensky.
No entanto, no final de junho, a embaixadora da Ucrânia em Singapura, Ekaterina Zelenko, afirmou que Kiev consideraria participar da cúpula proposta pela China com a participação da Rússia.
No mesmo mês, Putin anunciou sua própria proposta para pôr fim ao conflito, colocando como condições a desmilitarização da Ucrânia, seu status de neutralidade e o reconhecimento de novas realidades territoriais, entre outras, o que foi rejeitado por Kiev como "altamente ofensivo ao direito internacional".